terça-feira, 30 de março de 2010

A Tese de Doutorado do Coelho

A Tese de Doutorado do Coelho



Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca, com o "notebook" e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali uma raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:




-Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
-Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.




-Hummmm... e qual é o tema da sua tese?


Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas. A raposa ficou indignada:



-Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!




-Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu te mostro minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois... silêncio.




Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma aos trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.



Meia hora depois passa um lobo.



Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.




No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda e resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

-Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?



- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.



O lobo não se conteve com a petulância do coelho:




-Ah! Ah! Ah! Ah! Coelhinho! Apetitoso coelhinho!




Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...




-Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me a minha toca?


O lobo não consegue
acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro.


Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e... silêncio.

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.



Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.


Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado, palitando os dentes.


MORAL DA HISTÓRIA:

1.Não importa quão absurdo seja o tema de sua tese;
2.Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3.Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria;
4.Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos;
5.O que importa é QUEM ESTÁ APOIANDO SUA TESE.



DESC AUTORIA


PUBLICADO


30 03 10


AS


19:22 HRS

segunda-feira, 29 de março de 2010

DE CADA UM...................

DESTINO



DE CADA UM



Passamos por momentos de plena

felicidade em nossa vida.

Momentos estes que nos marcam de

uma forma surpreendente.

Nos transformam, nos comovem,

nos ensinam e muitas vezes,

nos machucam profundamente.



As pessoas que entram em nossa vida,

sempre entram por alguma razão,

algum propósito.

Elas nos encontram ou nós

as encontramos meio que sem querer,

não há programação da hora em que

ncontraremos estas pessoas.



Assim, tudo o que podemos pensar

é que existe um destino,

em que cada um encontra aquilo que

é importante para si mesmo.

Ainda que a pessoa que entrou

em nossa vida, aparentemente,

não nos ofereça nada,

mas ela não entrou por acaso,

não está passando por nós

apenas por passar.



O universo inteiro conspira para que

as pessoas se encontrem

e resgatem algo com as outras.

Discutir o que cada um nos trará,

não nos mostrará nada,

e ainda nos fará perder tempo demais

esperdiçando a oportunidade de conhecer

a alma dessas pessoas.



Conhecer a alma,

significa conhecer o que as pessoas

sentem o que elas realmente desejam

de nós,

ou o que elas buscam no mundo,

pois só assim é que poderemos tê-las

por inteira em nossa vida.



A amizade é algo que importa muito

na vida do ser humano.

Sem esse vínculo nós não teremos

harmonia e nem paz.

Precisamos de amigos para nos ensinar,

ompartilhar, nos conduzir,

nos alegrar e também para cumprirmos

nossa maior missão na terra.




desc autoria



PUBLICADO 29 03 10



AS 21:51 HRS

domingo, 28 de março de 2010

Conta-nos uma lenda

Conta-nos uma lenda, que existia em um reino muito distante, uma grande quantidade de terras que se perdiam no horizonte e iam muito além das montanhas.



Chamava-se "o reino do coração". Uma jovem senhora recebera de Deus a incumbência de cuidar e administrar, como quisesses, toda aquela imensidão de terras.
Para se Ter uma idéia, ela possuía mais terras do que o próprio rei.



A jovem senhora sempre soube administrar com maestria todos os setores do reino do coração que lhe pertenciam. Era uma mulher bondosa e, mesmo contra a vontade de muita gente, ela sempre distribuía alguns hectares de sua propriedade para as pessoas simples que batiam à sua porta.



As pessoas pediam para ficar um tempo e acabavam demorando, se demorando até se instalarem de vez.




Tudo corria maravilhosamente bem até que chegou um posseiro e quis morar nas terras do coração que ela mais gostava: "as terras da afetividade".




Aproveitando-se da ausência da senhora, que viajara por algum tempo, esse posseiro se apoderou do seu recanto mais precioso, onde ela cultivava as flores da paixão, da cumplicidade, do companheirismo e de muitas outras flores relacionadas ao sentimento.
Quando ela retornou, ficou bastante surpresa ao vez que aquele forasteiro havia se instalado ali.




No entanto, ele não era um forasteiro qualquer, era como um raio de sol, e ao seu suave toque todas as flores se abriam e começavam a exalar um perfume inebriante.
Com a presença daquele homem incomum, o recanto secreto da jovem senhora se tornou o mais belo de todo o reino.




A administradora não teve como recusar a permanência daquele posseiro singular, pois sua presença havia mudado para sempre os jardins dos seus mais secretos sentimentos . . .



No entanto, um dia . . . um dia que a jovem senhora não mais poderia esquecer, seu jardim amanheceu sem brilho e sem perfume . . .



Parecia que o inverno chegara mais cedo . . . e um frio extemporâneo havia crestado todas as flores . . .




A dona das terras quis saber o motivo e seu pequeno-grande coração quase desfaleceu ao saber que seu raio de sol havia partido . . .




A tristeza quis tomar posse do seu recanto precioso, mas ela insistia em Ter de volta o toque suave do seu raio de sol, único capaz de trazer novamente o viço e o perfume das flores.




No entanto, numa manhã. . . numa manhã que a jovem senhora não mais poderá esquecer, seu raio de sol voltou . . . mas não voltou para ficar . . .




Ele propôs uma condição: poderia apenas visitar aquele recanto de paz e amor a cada início de primavera, para beijar todas as flores pelas quais nutria imenso carinho.
Apesar de sentir-se triste por não Ter seu raio de sol em todas as estações, a jovem senhora aceitou as condições.




E é assim que a cada início de primavera o raio de sol beija as flores e elas se abrem, e exalam seu inebriante perfume como todas as flores cultivadas pelo amor de alguém muito especial.





Se você também cultiva as flores da paixão e não tem um raio de sol para beijá-las todas as manhãs, cultive as flores da afetividade, da amizade, da fraternidade.
E, se no dia dedicado aos namorados, você não têm ninguém para compartilhar seus sonhos, seus desejos, seus anseios, abra as portas do reino do coração e libera as terras onde possa brotar a esperança.




Cultive a esperança de um dia encontrar, como a jovem senhora da lenda, um raio de sol que possa aquecer para sempre o seu recanto de amor.


Desc autoria

PUBLICADO


28 03 10

AS 15:10 HRS

sábado, 27 de março de 2010

COMO PEREGRINOS

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,
porque cada pessoa é única para nós e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai sozinho,
nem nos deixa só, leva um pouco de nós mesmos e nos deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada.


Há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela responsabilidade de nossa vida,
a prova tremenda de que cada um é importante
e ninguém se aproxima do outro por acaso.

Pelo muito que levo de você, MUITO OBRIGADO!



PUBLICADO 27 03 10


AS 19:21 HRS

DEUS NÃO VAI PERGUNTAR

DEUS NÃO VAI PERGUNTAR

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.




Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.




Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.





Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.




Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.


E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?

(Autor desconhecido)



PUBLICADO 27 03 10


AS 19:20 HRS

quinta-feira, 25 de março de 2010

COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ

[Essa é uma mensagem que todos os pais deveriam ler, porque seus filhos estão olhando você e memorizando
o que você faz, não o que você diz.]



"Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira,
e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você.




Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua,
e eu aprendi que é legal tratar bem os animais.






Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim
e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.





Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um
Deus com quem eu posso sempre falar e em Quem eu posso sempre confiar.





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente,
e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros.





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem.





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro.




Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós,
e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos.





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades,
mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse.





Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes,
acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.





Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi que você estava preocupada e
eu quis fazer o melhor de mim para ser o que quisesse.





Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que
eu precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse.




Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer:
Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!"


(Autor Desconhecido)


PUBLICADO 25 03 10 AS 19:09 HRS

quarta-feira, 24 de março de 2010

CASUALIDADE

CASUALIDADE

A casualidade é o efeito dos seus pensamentos.

São exatamente os pensamentos que você emite

que traçam e governam a sua vida.

Procure, portanto, mentalizar positivamente

para que os acontecimentos futuros tenham

conseqüências benéficas.

Tudo que acontece tem um propósito

e uma razão de ser,

e você tem o livre-arbítrio

para comandar o destino.

Se mantiver pensamentos de paz,

saúde, amor e prosperidade,

sua vida será coroada de alegria e felicidade.

Creia em Deus acima de tudo

e comande positivamente os pensamentos

para que sua vida aconteça da maneira

que você deseja.

(Autor Desconhecido)



PUBLICADO 24 03 10


19:10 HRS

terça-feira, 23 de março de 2010

A LIÇÃO DA BORBOLETA

A LIÇÃO DA BORBOLETA




A borboleta e a psicopedagogia
Lembro-me de uma manhã em que eu havia descoberto um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borboleta rompia o invólucro e se preparava para sair.
Esperei bastante tempo, mas estava demorando muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-me e comecei a esquentar o casulo com meu hálito.



Eu o esquentava e o milagre começou a acontecer diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural.



O invólucro se abriu, a borboleta saiu se arrastando e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçava para desdobrá-las.



Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessário um acidente natural e o desenrolar das asas devia ser feito lentamente ao sol - agora era tarde demais.



Meu sopro obrigara a borboleta a se mostrar toda amarrotada, antes do tempo.
Ela se agitou desesperada, alguns segundos depois morreu na palma da minha mão.
Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciência. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza.


Temos que não nos apressar, não ficar impacientes, seguir com confiança o ritmo do Eterno.


Nikos Azanizaki


PUBLICADO 23 03 10 AS 20:44 HRS

A TIGELA DE MADEIRA

A TIGELA DE MADEIRA
Cláudio Seto

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de
quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos
vacilantes.



A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão
falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.



Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai - disse
o filho.



- Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente
comendo com a boca aberta e comida pelo chão.


Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da
cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia
as refeições à mesa, com satisfação.


Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora
era servida numa tigela de madeira.


Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes
ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que
lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou
comida cair ao chão.



O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno
estava no chão, manuseando pedaços de madeira.



Ele perguntou delicadamente à criança:

- O que você está fazendo?

O menino respondeu docemente:

- Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem,
quando eu crescer.


O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles
ficaram mudos.


Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava
ser feito.


Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente
conduziu-o à mesa da família.



Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as
refeições com a família.


E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais
quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.


DESC AUTORIA


PUBLICADO 23 03 10 AS 20:42 HRS

domingo, 21 de março de 2010

CATIVAR AMIGOS

CATIVAR AMIGOS




"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho
que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo,
propôs o príncipe, estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer "cativar" ?
- Tu não és daqui, disse a raposa.
Que procuras?

- Procuro amigos, disse.
Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida,
disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa.
Tu não és para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas,
nós teremos necessidade um do outro.
Serás pra mim o único no mundo.
E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia:
-Minha vida é monótona.
E por isso eu me aborreço um pouco.
Mas se tu me cativas,
minha vida será como que cheia de sol.

Conhecerei o barulho de passos
que será diferente dos outros.
Os outros me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, o campo de trigo?
Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.
E isso é triste!

Mas tu tens cabelo cor de ouro.
E então serás maravilhoso
quando me tiverdes cativado.
O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e
considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera disse o príncipe,
mas eu não tenho tempo.
Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem
as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo prontinho nas lojas.
Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos.
Se tu queres uma amiga, cativa-me!
- Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer."


desc autoria


PUBLICADO 21 03 10 AS 14:13 HRS

sábado, 20 de março de 2010

A BONECA E A ROSA

A boneca e a rosa



Eu me apressei dentro de uma loja de departamentos local
para pegar alguns presentes de natal de última hora.

Olhei para todas aquelas pessoas e queixei-me comigo mesmo:

"Eu ficarei aqui para sempre e ainda tenho muito o que fazer".
O Natal estava começando a se tornar uma maçada.
Eu tipo que desejei passar o Natal dormindo.

Mas me apressei o melhor que pude no meio
de todas as pessoas em direção ao departamento de brinquedos.
Mais uma vez resmunguei comigo mesmo sobre
os preços de todos aqueles brinquedos.



E imaginei se os netos iriam sequer brincar com eles.





Eu me encontrava no corredor das bonecas.
Pelo canto do olho vi um garotinho, lá pelos seus
5 aninhos, segurando uma adorável boneca.


Ele continuou tocando os cabelos dela e a segurava com tanta suavidade.
Eu não me continha.
Eu apenas continuei olhando para garoto e imaginei para quem seria aquela boneca.





Eu vi o menino se virando em direção a uma mulher, chamar sua tia pelo nome e dizer: "Você tem certeza de que não tenho o dinheiro suficiente?"




Ela respondeu um pouco impaciente: "Você sabe que não tem o dinheiro suficiente para isso."




A tia disse ao garotinho para não ir em nenhum
lugar onde ela teria que pegar algumas
outras coisas e que estaria de volta em alguns minutos.


Então, ela deixou o corredor. O garoto continuou a segurar a boneca.




Após um tempo eu perguntei ao menino
para quem seria a boneca e ele disse:


"É a boneca que minha irmã tanto queria para o Natal.
Ela sabia que o Papai Noel a traria."




Eu disse a ele que talvez o Papai Noel pudesse levá-la.
Ele disse "Não, o Papai Noel
não pode ir onde minha irmã está...
Eu tenho que dar a boneca para minha mãe levá-la."




Eu perguntei a ele onde a irmã dele estava.

Ele olhou para mim com os olhos
mais tristes e disse:

"Ela se foi para estar com Jesus.
Meu pai disse que mamãe tem que ir estar com ela.



Meu coração quase parou de bater.




Então o garoto olhou para mim novamente e disse,

"Eu disse ao meu pai para dizer a mamãe
para não ir ainda. Eu disse a ele para dizê-la
para me esperar voltar do mercado."




Então ele me perguntou se eu queria ver a foto dela.



Eu disse a ele que adoraria.



Ele pegou algumas fotos que
ele tinha tirado em frente da loja.

Ele disse:


"Eu quero que minha mãe
leve isto com ela então ela jamais se
esquecerá de mim. Eu amo muito a minha
mãe e desejo que ela não tenha que me deixar.
Mas papai disse que ela precisa estar com minha irmã."




Eu vi que o garotinho tinha baixado sua cabeça
e tinha ficado muito quieto.
Enquanto ele não estava
olhando eu peguei minha bolsa e tirei um monte de notas.
Eu perguntei ao garoto: "Vamos contar aquele dinheiro mais uma vez?"




Ele ficou agitado e disse "Sim, eu sei que isso tem que ser o suficiente".



Então eu juntei meu dinheiro
ao dele e começamos a contá-lo.
Claro que era mais do que suficiente para a boneca.




Ele gentilmente disse:


"Obrigado Jesus por me dar o dinheiro suficiente."

Então o garoto disse:


"Eu tinha pedido a Jesus para me dar o dinheiro suficiente
para comprar esta boneca e então mamãe
pode levá-la com ela para dar a minha irmã.
E ele ouviu minhas preces.




Eu queria pedi-lo o suficiente
para comprar para minha mamãe
uma rosa branca, mas não pedi,
mas ele me deu o suficiente para
comprar a boneca e a rosa para minha mamãe.
Ela ama tanto rosas brancas, mas tanto, mas tanto.





Em alguns minutos a tia dele voltou
e eu afastei meu carrinho.
Não pude evitar de pensar
sobre o garotinho quando terminei minhas compras
em um espírito totalmente
diferente daquele de quando comecei.



E continuo lembrando uma estória que
tinha visto no jornal alguns dias antes
sobre um motorista bêbado batendo o carro
e matando uma garotinha e deixando em estado grave sua mãe.
A família estava decidindo quando remover os aparelhos
que a mantinham viva.



Mas certamente esse garotinho não pertencia àquela mesma estória.
Dois dias depois eu li num jornal que
a família tinha desconectado os aparelhos e a jovem mulher havia morrido.


Não pude esquecer o garotinho e fiquei
imaginando se as estórias estavam de alguma forma conectadas.




Mais tarde naquele dia, não pude me conter
e sai para comprar algumas rosas brancas e levá-las para a funerária onde a
jovem mulher estava. Lá, ela estava
segurando uma amável rosa branca,
uma linda boneca e uma foto do garotinho na loja.



Eu sai de lá em lágrimas, minha vida mudara para sempre.
O amor daquele garotinho
por sua irmã e sua mãe era irresistível.
E em um segundo um motorista
bêbado tinha rasgado a vida daquele garotinho em pedaços.




Autor Desconhecido


PUBLICADO 20 03 10 AS 20:47 HRS

sexta-feira, 19 de março de 2010

Viver como as flores

Viver como as flores


"Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam".


- "Pois viva como as flores!", advertiu o mestre.

- "Como é viver como as flores?" Perguntou o discípulo.

- "Repare nestas flores", continuou o mestre,
apontando lírios que cresciam no jardim.


"Elas nascem no esterco, entretanto são puras
e perfumadas. Extraem do adubo
malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,
mas não permitem que o azedume da terra manche
o frescor de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias
culpas, mas não é sábio
permitir que os vícios dos outros o importunem.


Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores."

DESC AUTORIA


PUBLICADO 19 03 10 AS 12:25 HRS

quinta-feira, 18 de março de 2010

Como Se Escreve Amor?

Como Se Escreve Amor?

Quando Joey tinha somente cinco anos,

a professora do jardim de infância

pediu aos alunos que fizessem um desenho

de alguma coisa que eles amavam.

Joey desenhou a sua família.






Depois,

traçou um grande círculo com lápis

vermelho ao redor das figuras.






Desejando escrever uma palavra

acima do círculo,

ele saiu de sua mesinha

e foi até à mesa da professora e disse:

- Professora, como a gente escreve...?





Ela não o deixou concluir a pergunta.

Mandou-o voltar para o seu lugar

e não se atrever mais a interromper a aula.






Joey dobrou o papel e o guardou no bolso.

Quando retornou para sua casa, naquele dia,

ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso.





Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha,

foi até sua mochila,

pegou um lápis e olhou para

o grande círculo vermelho.






Sua mãe estava preparando o jantar,

indo e vindo do fogão para a pia,

para a mesa.





Ele queria terminar o desenho antes

de mostrá-lo para ela e disse.

- Mamãe, como a gente escreve...?

- Menino, não dá para ver que

estou ocupada agora?




Vá brincar lá fora. E não bata a porta,

foi a resposta dela.






Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.

Naquela noite, ele tirou outra vez

o desenho do bolso.




Olhou para o grande

círculo vermelho,

foi até à cozinha e pegou o lápis.





Ele queria terminar o desenho antes

de mostrá-lo para seu pai.





Alisou bem as dobras e colocou

o desenho no chão da sala, perto

da poltrona reclinável do seu pai e disse .

- Papai, como a gente escreve...?






- Joey, estou lendo o jornal

e não quero ser interrompido.





Vá brincar lá fora.

E não bata a porta.





O garoto dobrou o desenho

e o guardou no bolso.






No dia seguinte,

quando sua mãe separava a roupa

para lavar, encontrou no bolso

da calça do filho enrolados num papel,

uma pedrinha, um pedaço de barbante

e duas bolinhas de gude.






Todos os tesouros que ele catara

enquanto brincava fora de casa.






Ela nem abriu o papel.

Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram...






Quando Joey tinha 28 anos,

sua filha de cinco anos,

Annie fez um desenho.





Era o desenho de sua família.

O pai riu quando ela apontou

uma figura alta,

de forma indefinida e ela disse.






- Este aqui é você, papai! A garota também riu.

O pai olhou pra o grande círculo vermelho

feito por sua filha, ao redor das figuras

e lentamente começou a passar o dedo

sobre o círculo.






Annie desceu rapidamente do colo do pai

e avisou: eu volto logo!

E voltou. Com um lápis na mão.






Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai,

posicionou a ponta do lápis

perto do topo do grande círculo vermelho

e perguntou:






- Papai, como a gente escreve amor?

Ele abraçou a filha, tomou a sua

mãozinha e a foi conduzindo,

devagar, ajudando-a a formar as letras,

enquanto dizia: amor, querida,

amor se escreve com as letras

T...E...M...P...O (TEMPO).






Conjugue o verbo amar todo o tempo.

Use o seu tempo para amar.

Crie um tempo extra para amar,

não esquecendo

que para os filhos, em especial,

o que importa é ter quem ouça e opine,

quem participe e vibre,

quem conheça e incentive.






Não espere seu filho ter que descobrir sozinho

como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre:




se você não tiver tempo para amar, crie.

Afinal, o ser humano é um poço de criatividade

e o tempo...




Bom, o tempo é uma questão de escolha.




Autor desconhecido



PUBLICADO 18 03 10 AS 22:23 HRS

quarta-feira, 17 de março de 2010

CONQUISTAS

CONQUISTAS



Acredite em si mesmo
Viva os momentos como se fossem únicos
Saboreie os segundos como se fosse perdê-los
Desfrute o sol que brilha inigualável...

Busque seus sonhos
Você pode estar aonde não idealizou
Tudo é mutante e mutável
Corra atrás da estrela cadente
Alcance o lua no infinito céu...

Abrace
Beije
Apaixone
Ame.

Queira ir além do possível
Tanja o universo maior, ultrapasse
Apalpe as nuvens no esplendor do céu
Derrame sorrisos no espaço laço...
Desperte desta noite insone e nebulosa
Açambarque os atalhos e encruzilhadas
Transforme em estrada reta, curvas sinuosas
Faça brilhar a luz no final do túnel...

Acredita
Siga
Sorria
Viva.

Fale
Grite
Busque
Conquiste.

Queira o total indivisível
Seja comunhão universal
Veja a arte praticada
Persiga,.
A felicidade é construída..








PUBLICADO 17 03 10 AS 18:37 HRS

terça-feira, 16 de março de 2010

Celebra tua vida

Celebra tua vida

Celebra a alegria de fazer anos de esperança.
Conta teus anos não pelo tempo, mas pelo espaço que fazes em teu coração.
Não pela amargura de uma dor, mas pela ressurreição que ela traz.



Não pelo número de troféus de tuas conquistas, mas pelo gosto de aventura em tuas buscas.
Não pelas vezes que chegaste, mas pelas vezes que tiveste coragem de partir.



Não pelos frutos que colheste, mas pelo terreno que preparaste e as sementes que lançaste.
Não pela quantidade dos que te amam, mas pela medida de teu coração, capaz de amar a todos.




Não pelas desilusões que tiveste, mas pela esperança que infundiste.
Não pelos anos que fazes, mas por aquilo que fazes em teus anos.



Não pelas vezes que celebraste aniversário, mas pelas vezes que teu aniversário se tornou uma celebração de vida.


Parabéns!


DESC AUTORIA


PUBLICADO 16 03 10 AS 22:34 HRS

segunda-feira, 15 de março de 2010

Convite Diferente

Convite Diferente



Quero convidar-te para um passeio.
Não um passeio comum,
ou um passeio qualquer.
Faço-te um convite para um passeio diferente,
onde vamos ficar por um tempo ausentes

do mundo em que vivemos.
Quero convidar-te para um passeio nas estrelas.
Quero de mãos dadas, entrelaçadas,
conduzir-te a esse passeio cheio de emoção.
Vou mostrar-te onde nasce o amor,
onde brotam todas as sementes,
onde as bem-aventuranças ainda são crianças,
esperando a semeadura nos corações.




Não envolva-se tanto com o encantamento,
por certo, o deslumbramento se estenderá
em sua visão e em seu coração.
Em nosso regresso,
traremos algumas sementes para
fazermos doação.




Quero mostrar-te o sol da meia noite,
o segredo do arco-íris,
porque suas cores se reproduzem atrás
de minhas lágrimas.





Quero apresentar-te às três marias,
levar-te no alto do cruzeiro do sul,
para ajoelharmos e,
juntos fazermos nossa prece em segredo,
longe dos açoites mundanos,
distante dos medos que cercam nossos momentos.
Vou mostrar-te o enlace de estrelas,
onde se enamoram e namoram.





Onde seu estado de gestação é inteira felicidade,
onde a eternidade é o berço da maternidade.
Vou revelar-te o segredo da visão,
saberás que teus olhos são as janelas da alma,
que toda linda paisagem

é o reflexo do teu coração.
Saberás que o brilho das estrelas são

o espelho do amor.
Quando estiveres certa de que

deves aceitar meu convite,
teu coração me dirá.


(Edmen)


PUBLICADO 15 03 10 AS 19:32 HRS

domingo, 14 de março de 2010

ORAÇÃO DAS MÃES

ORAÇÃO DAS MÃES





Senhor!
Abriste-me o próprio seio e confiaste-me os filhos do Teu amor.
Não me deixes sozinha na estrada a percorrer.
Nas horas de alegria, dá-me temperança.
Nos dias de sofrimento, sê minha força.




Ajuda-me a governar o coração para
que meu sentimento não mutile
as asas dos anjos tenros que
me deste e adoça-me o raciocínio
para que a minha devoção afetiva
não se converta em severidade arrasadora.




Defende-me contra o egoísmo para que
a minha ternura não se transforme
em prisão daqueles que asilaste em meus braços.



Ensina-me a corrigir amando,
para que eu não possa trair
o mandato de abnegação que depuseste em meu espírito.



Nos minutos difíceis, inclina-me
à renúncia com que devo iluminar
o trilho daqueles que me cercam.




Senhor, auxilia-me a tudo dar sem nada receber.
Mostra-me os horizontes eternos de Tua Graça,
para que os desejos da carne não me encarcerem nas sombras.




Pai, sou também Tua filha!
Guia-me nos caminhos escuros,
a fim de que saiba conduzir
ao Infinito Bem os promissores rebentos de Tua Glória.
Senhor, não me desampares!



Quando a tua Sabedoria exigir o depósito
de bênçãos com que me adornaste a estrada
por empréstimo sublime, dá-me o necessário
desapego para que eu Te restitua
as jóias vivas do meu coração,
com serenidade e alegria,
e quando a vida me impuser em Teu nome,
o desprendimento e a solidão,
reaquece minh’alma ao calor
de Teu Carinho Celeste para
que eu venere a Tua vontade para sempre.



Assim seja.




Meimei/Francisco Cândido Xavier


PUBLICADO 14 03 10 AS 10:57 HRS

sábado, 13 de março de 2010

CONSTRUA COM SABEDORIA
Pr Valtair Freitas

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:
"Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo
menos que o melhor possível na construção.
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro.
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.
Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.

Construa com Sabedoria!......................


Do livro: "Nos Laços do Calvário"



PUBLICADO 13 03 10 AS 20:03 HRS

sexta-feira, 12 de março de 2010

A LENDA DOS 3 OPERÁRIOS

A LENDA DOS 3 OPERÁRIOS



Os três operários: Você talvez já conheça
a lenda dos três operários. Ela é interessante.
Vamos recordá-la.


Em certa cidade
distante daqui estava sendo construída
uma bela catedral, feita todinha de pedras.


Centenas de operários moviam-se por todos as lados.


Acontece que, um dia, passou por aquela cidade um ilustre visitante, e as autoridades locais convidaram-no para ver a obra.



O ilustre visitante observou coma aqueles trabalhadores
passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras.


E resolveu entrevistar três deles.


A pergunta foi a mesma para as três,
mas as respostas foram diferentes uma das outras.


Ei-las:
- Moço, que você está fazendo?


- Carregando pedras.

E perguntou ao segundo:

- Amigo, o que é que você faz?

- Defendo meu pão de cada dia.



Finalmente, perguntou ao terceiro:

- E você, que é que você está fazendo?

-Estou construindo uma catedral,
onde muitas louvarão a Deus,
e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.
Estão vendo?


Fazem a mesma coisa, mas
a maneira de fazer é diferente, porque
depende daquilo que cada um traz dentro de si.



Na missa também é assim: ela é a mesma para todos,
mas a maneira de participar
é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um.



Existem aqueles que vão apenas "cumprir o preceito",
como aqueles que só carregam as pedras.



Existem aqueles que vão à missa para fazer apenas
as suas orações e as seus pedidos, como os simples
mercenários que defendem seu pão;
e existem aqueles que vão à missa para louvar
a Deus, na mais perfeita comunhão
com seus irmãos e com o Pai,
como aqueles que constróem a catedral,
onde muitos virão rezar e os
seus filhos virão aprender o caminho do céu.


PUBLICADO 12 03 10 AS 23:03 HRS

quinta-feira, 11 de março de 2010

Até o último momento

Até o último momento




Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.




Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.





O homem foi levado a julgamento e o resultado seria a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.





O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.




Disse o juiz:




- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou escrever em um pedaço de papel palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papeis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidira seu destino, determinou o juiz.






Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.






Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.





O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem - basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.





Imediatamente o homem foi libertado.




Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o ultimo momento.



USE A CRIATIVIDADE!
QUANDO TUDO PARECER PERDIDO.
OUSE!!


desc autoria


PUBLICADO 11 03 10 AS 22:22 HRS

quarta-feira, 10 de março de 2010

À PROCURA DE UM PRESENTE

À PROCURA DE UM PRESENTE



Alguém à procura de um presente,
entrou numa loja e viu um Anjo no balcão.
Maravilhado perguntou-lhe:
- Santo Anjo, o que vendes?


Respondeu-lhe:
- Todos os dons de Deus.
- E custa muito?
- Não, tudo é de graça.



Olhou a loja e viu que tinha jarras de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, potes de arrependimento e saquinhos de sabedoria...
Tomou coragem e pediu:


- Por favor, quero muito amor, muita fé, bastante arrependimento, sabedoria e felicidade...


Então o Anjo preparou e entregou-lhe um pequeno embrulho que cabia na palma da mão.
Meio assustado disse-lhe:

- É possível estar tudo aqui?
O Anjo respondeu-lhe sorrindo.
- Nessa loja não vendemos frutos, só sementes


PUBLICADO 10 03 10 AS 20:22 HRS


DESC AUTORIA

terça-feira, 9 de março de 2010

a FLOR DO AMOR

A Flor do Amor



Quando em teu coração desabrocha,
cheia de vida,
a flor perfumada do amor,
lembra-te que alguém a plantou certo dia,
dentro de ti.

Quando o teu coração se ilumina do
suave colorido do pôr-do-sol, lembra-te que
alguém amanheceu contigo.

Quando o fogo da paixão abrasa o teu coração,
consumindo todas as tuas fibras,
na imolação do prazer,
lembra-te que alguém acendeu esta chama.

Quando teu coração estiver
bordado de sonhos dourados,
tecidos com fios de luar,
lembra-te que alguém
coloriu teu mundo interior.

Quando a noite encontrar-te
com o coração partido
e angustiado pelas amarguras colhidas
durante o dia,
lembra-te que alguém
possui o lenitivo de que precisas.

Quando teu rosto não puder conter
a torrente de lágrimas que se
afundam pelas dobras do travesseiro,
lembra-te que existe alguém
te esperando de lenço na mão.

Quando a insônia te revolve
desesperadamente na cama,
lembra-te que alguém pode
semear sonhos de paz em tua mente.

Quando a solidão te oprimir e o
teu grito não encontrar eco,
lembra-te que lá do outro lado
alguém ama a tua companhia
e entende o teu clamor.

Quando os teus segredos não
cabem mais dentro de ti, ameaçando
romper os diques de tua alma,
lembra-te que existe alguém disposto a
recolhê-los e guardá-los com o carinho e a
dignidade que tu esperas.

Quando em teu coração
mora o azul do céu, a calidez do sol,
o gorjeio dos pássaros,
o perfume das flores, a nostalgia do
entardecer, o encanto das manhãs,
a serenidade dos lagos e o
sorriso da ventura, lembra-te que
alguém tocou o teu coração
com a varinha milagrosa do amor.

Tu, que amas e vives
no controvertido mundo do arco-íris
e da escuridão, da calma e da agitação,
da paz e da instabilidade,
saibas que existe
mais alguém habitando o teu planeta!

Nas horas felizes,
partilha com ele teus sorrisos;
Nas horas de solidão,
vai,
levanta-te e o procura,
onde quer que ele esteja.
Ele não é senão parte de ti,
assim como tu és parte dele.

Não olhes o relógio! Que importa as horas?
A vida é tão curta, não há tempo a perder.

Tu que amas, se tiveres a coragem e a
singeleza de assim o fazer,
abra teus lábios e conta o milagre
do amor, porque só o amor aproxima
as pessoas e faz com que falem
a mesma linguagem!


DESC AUTORIA

PUBLICADO 09 03 10 AS 20:04 HRS

segunda-feira, 8 de março de 2010

Cada vez mais...

Cada vez mais...




Cada vez temos edifícios mais altos; e cada vez temos pensamentos mais baixos.

Cada vez temos estradas mais longas; e cada vez temos relações mais curtas.

Cada vez temos mais desenvolvimento tecnológico; e cada vez temos menos envolvimento humano.

Cada vez temos mais corpos esculturais; e cada vez temos menos conhecimentos cultirais.

Cada vez viajamos mais pelo espaço exterior; e cada vez viajamos menos pelo espaço interior.

Cada vez temos mais coisas para fazer; e cada vez temos menos sabedoria de como fazer.

Cada vez se conhece mais pessoas; e cada vez se conhece menos a si próprio.

Cada vez se fica mais; e cada vez menos se está ao lado de alguém.

Cada vez se compra mais; e cada vez se tem menos.

Cada vez mais as pessoas se falam; e cada vez menos as pessoas se ouvem.

Cada vez mais as pessoas se comunicam; e cada vez menos as pessoas se entendem.

Cada vez mais o homem faz grandes construções, e cada vez mais se destrói o coração do homem...


Autor Desconhecido



PUBLICADO 08 03 10 AS 20:47 HRS

domingo, 7 de março de 2010

Deus, te abençoe meu amigo

Deus, te abençoe meu amigo
Pela amizade que você me devota,
por meus defeitos que você nem nota...

Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...

Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...

Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...

Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...

Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...

Por este olhar que diz
"Amigo, vá em frente!"

Por ficar triste, quando estou tristonho,
por rir comigo quando estou risonho...

Por repreender-me, quando estou errado,
por meu segredo, sempre bem guardado...

Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...

Por me apontar pra Deus a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...

Por tudo isso e muito mais eu digo
"Deus te abençoe meu amigo!"


DESC AUTORIA

PUBLICADO 07 03 10 AS 19:02

sábado, 6 de março de 2010

BEM QUERER

BEM QUERER


Acordei pensando em meu sonho
e meus sonhos nunca são contidos
dou-me o impulso, o grito, a força
pra ve-los reais, nitidos.

Se contentar com o óbvio
é se viver com o provável com a rotina.
A vida é muito mais se agente

a pega no laço, a descortina.
Também não espero sentada
busco o que é preciso e o impossivel
sou periféico não crio raizes ou vários que

me dificultam o olhar.

Se quero você eu quero
lanço a voz em seu ouvido
como um sopro no arrepio
fito sua boca seus olhos e tudo

o que compõe você

Mas é um erro te pedir um beijo
beijo não se pede ele é seu por direito,

vontade e desejo
pode ser tomado em um segundo
em um movimento de sentimento profundo
depois, ah! depois pode até acabar o mundo
afinal meu sonho sempre foi você


desc autoria


PUBLICADO 06 03 10 AS 19:55 HRS

sexta-feira, 5 de março de 2010

A PAZ PERFEITA

A PAZ PERFEITA

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao
artista que fosse capaz de captar numa pintura...
...a paz perfeita.

Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas,
mas houve apenas duas de que ele realmente gostou
e teve que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo.
Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam
umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram
que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso
do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.
Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.
Tudo isto se revelava nada pacífico.

Mas, quando o rei observou mais atentamente,
reparou que atrás da cascata havia um arbusto
crescendo de uma fenda na rocha.
Neste arbusto encontrava-se um ninho.
Ali, no meio do ruído da violenta camada de água
estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita.

Qual pensas que foi a pintura ganhadora?

O rei escolheu a segunda. Sabes por quê?

"Porque", explicou o rei,
"paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas,
sem trabalho árduo ou sem dor".

"Paz significa que,
apesar de se estar no meio de tudo isso,
permanecemos calmos no nosso coração.
Este é o verdadeiro significado da paz"




DESC AUTORIA


PUBLICADO 05 03 10 AS 19:56 HRS

quinta-feira, 4 de março de 2010

A pedra no caminho

A pedra no caminho




Conta-se que um rei que viveu num país além-mar, há muito tempo atras, era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo.

Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.




Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.





Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.





Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que levava para a moagem na usina.

Quem já viu tamanho descuido? Disse ele contrariado, enquanto desviava sua carroça e contornava a pedra.





Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?

E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.




Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma de seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia da sua cintura.




Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento.



Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado aquela pedra imensa na estrada.




Então, ele também se afastou sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.




E assim correu o dia...




Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém a tocava.





Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho, mas disse a si mesma:



Já está escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho. E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.

Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu-a. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "esta caixa pertence a quem retirar a pedra".

Ela a abriu e descobriu que estava cheia de ouro.

O rei então apareceu e disse com carinho:

Minha filha, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho.

Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam.

A decepção, normalmente, é o preço da preguiça.

Então, o sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, retirou-se.


DESC AUTORIA



PUBLICADO 04 03 10 AS 20:48 HRS

quarta-feira, 3 de março de 2010

NEOQEAV"

NEOQEAV"


Meus avós já estavam casados há mais

de cinqüenta anos e continuavam

jogando um jogo que haviam iniciado

quando começaram a namorar.

A regra do jogo era que um tinha

que escrever a palavra

"NEOQEAV"

num lugar inesperado para

o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria

escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.







Eles se revezavam deixando

"NEOQEAV"

escrita por toda a casa,

e assim que um a encontrava

era sua vez de escondê-la em outro local

para o outro achar.






Eles escreviam

"NEOQEAV"

com os dedos no açúcar

dentro do açucareiro ou no pote de farinha

para que o próximo que fosse cozinhar a achasse.





Escreviam na janela embaçada pelo sereno

que dava para o pátio onde minha avó

nos dava pudim

que ela fazia com tanto carinho.




"NEOQEAV"




era escrita no vapor deixado no espelho

depois de um banho quente, onde a palavra

iria reaparecer depois do próximo banho.






Uma vez,

minha avó até desenrolou um rolo inteiro

de papel higiênico para deixar

"NEOQEAV"

na última folha e enrolou tudo de novo.






Não havia limites para onde

"NEOQEAV"

pudesse surgir.






Pedacinhos de papel com

"NEOQEAV"

rabiscado apareciam grudados

no volante do carro que eles dividiam.




Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos

e deixados debaixo dos travesseiros.




"NEOQEAV"




era escrita com os dedos na poeira

sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira.

Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa

de meus avós quanto da mobília.







Levou bastante tempo para eu passar a entender

e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.

Meu ceticismo nunca me deixou acreditar

em um único e verdadeiro amor,

que possa ser realmente puro e duradouro.





Porém, eu nunca duvidei

do amor entre meus avós.






Este amor era profundo.

Era mais do que um jogo de diversão,

era um modo de vida.






Seu relacionamento era baseado em devoção

e uma afeição apaixonada,

igual as quais nem todo mundo tem

a sorte de experimentar.





O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas

sempre que podiam.






Roubavam beijos um do outro sempre

que se batiam um contra outro

naquela cozinha tão pequena.







Eles conseguiam terminar a frase incompleta

do outro e todo dia resolviam juntos

as palavras cruzadas do jornal.







Minha avó cochichava para mim dizendo

o quanto meu avô era bonito,

como ele havia se tornado um velho

bonito e charmoso.






Ela se gabava de dizer que sabia como pegar

os namorados mais bonitos.






Antes de cada refeição eles se reverenciavam

e davam graças a Deus e bençãos aos presentes

por sermos uma família maravilhosa,

para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.







Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós:

minha avó tinha câncer de mama.







A doença tinha primeiro

aparecido dez anos antes.





Como sempre,

vovô estava com ela a cada momento.







Ele a confortava no quarto amarelo deles,

que ele havia pintado dessa cor para que ela

ficasse sempre rodeada da luz do sol,

mesmo quando ela não tivesse forças para sair.






O câncer agora estava de novo

atacando seu corpo.






Com a ajuda de uma bengala

e a mão firme do meu avô,

eles iam à igreja toda manhã.









E minha avó foi ficando cada vez mais fraca,

até que,

finalmente, ela não mais podia sair de casa.

Por algum tempo,

meu avô resolveu ir à igreja sozinho,

rezando a Deus para zelar por sua esposa.

Então, o que todos nós temíamos aconteceu.

Vovó partiu.








"NEOQEAV"





foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa

dos buquês de flores do funeral da vovó.

Quando os amigos começaram a ir embora,

minhas tias, tios,

primos e outras pessoas da família

se juntaram e ficaram ao redor da vovó

pela última vez.






Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e,

num suspiro bem profundo,

começou a cantar para ela.






Através de suas lágrimas e pesar,

a música surgiu como uma canção de ninar

que vinha bem de dentro de seu ser.

Me sentindo muito triste,

nunca vou me esquecer daquele momento.






Porque eu sabia que mesmo sem ainda

poder entender completamente a

profundeza daquele amor,

eu tinha tido o privilégio

de testemunhar a beleza sem igual

que aquilo representava.





Aposto que a esta altura você deve

estar se perguntando:




Mas o que "NEOQEAV" significa?"

Nunca Esqueça O Quanto

Eu Amo Você = "NEOQEAV"



Vitorazzi



PUBLICADO 03 03 10 AS 22:17 HRS

terça-feira, 2 de março de 2010

Casamento

Casamento:


amor romântico não basta.


O amor romântico por si só não basta.
Mas o amor crístico
(não no sentido místico da palavra),
expresso em Jesus e na primeira
carta de Paulo aos Coríntios,
é bem mais robusto,



pois implica o respeito, paciência,
tolerância, compreensão, misericórdia,
esperança, cortesia, maturidade,
não é imediatista, mas possui aquele
" jogo de cintura"


com capacidade para negociar, dialogar,
sofrer o dano de algo para poder ganhar
algo melhor e superior,
que concede disposição e discernimento
para tomar a decisão de perder
a curto prazo para poder ganhar
a médio e longo prazo;


aquele tipo de amor que não é invejoso,
ciumento e nem egoísta,
um amor que não está predisposto
a suspeitar o mal, mas que concede
o benefício da dúvida.






Repare, então,
que este tipo de amor nunca está só,
pois sempre vem acompanhado
de todas estas virtudes mencionadas
pelo Apóstolo Paulo, pois é ele mesmo
a base de todas as demais virtudes.
Tal amor é que é poderoso para avivar
e sustentar a relação.




Mas de fato, o amor do tipo apenas
paixão e romance não é capaz de
"dar conta do recado".
Vivemos em dias difíceis
para o casamento.





Temos de muitas mudanças bruscas.
Creio que somos a geração que tem
experimentado o mais drástico período
de mudança em toda
a história da humanidade.





O Casamento e a família têm sofrido
muito os efeitos de tantas mudanças.
Tudo é ainda muito confuso.
Não significa que todas as mudanças
sejam de natureza má.



Por exemplo, acho muito bom ver
a mulher conquistando mais e mais
o seu espaço.




Mas mesmo algo bom como avanços
nas questões da igualdade dos direitos
e oportunidades para as mulheres
traz consigo elementos complicadores
e desafiantes para a já difícil
e confusa relação amorosa e familiar.




Os jovens estão se casando
cada vez mais tarde.
Para muitos a carreira profissional
vem em primeiro lugar.




Com a revolução sexual, os jovens
não precisam mais casar para terem
sexo e, até mesmo, filhos.
A família está ficando em segundo plano.
Já não há o mesmo interesse
pelo casamento.




E o próprio casamento vem perdendo
sua estabilidade.
A mentalidade utilitarista é a que está
em voga.




As pessoas chegam para
o casamento pensando
"o que é que eu levo do casamento?"
e não



"o que é que eu levo para o casamento?"
Individualismo, egoísmo e imediatismo
nunca estiveram tanto em alta.




Diante dos obstáculos a felicidade
pessoal, nenhum sacrifício é feito
em favor da felicidade coletiva,
o que acabaria até trazendo dividendos
futuros para a própria
felicidade pessoal.





Bem, o quadro não é nada animador,
mas há esperança sim.
Ainda existem pessoas legais!
Existem pessoas que estão em busca
de uma relação duradoura.





Creio até mesmo que Deus tem
alguém especial para cada um de nós.
Uma espécie de" alma gêmea",
ou seja, alguém com identificação conosco.





Acho que a gente vai reconhecer
quando estiver diante da pessoa certa.




Bilha uma luz!
Mas existem perigos.
O coração é enganoso e a paixão pode cegar.
Pressa e muitos outros fatores
podem atrapalhar o discernimento.





É importante conhecer bem a pessoa,
ver se há afeição, afinidade,
e ter oportunidade para checar bem
a questão do caráter.





É importante que haja conflitos
para ver as reações diante das crises
e para testar a capacidade de diálogo,
entendimento,
superação e restauração.




O Senhor e as Leis inexoráveis da vida
sabem o que é melhor para cada
um de nós.




Tudo no Universo tem uma razão
específica de ser.





Devemos, pois, confiar e descansar
no cuidado amoroso do Pai e seguir
nosso caminho,
seguro de que todas as demais coisas
nos serão acrescentadas.




Confiar na bondade e sapiência de Deus
a ponto de entregar o nosso futuro
nas mãos dele,-sem renunciar
ao nosso livre-arbítrio,
é a melhor coisa que
uma pessoa pode fazer.


Autor desconhecido




PUBLICADO 02 03 10 AS 20:17 HRS

segunda-feira, 1 de março de 2010

A Borboleta Azul

A Borboleta Azul


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.



Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.


- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!



As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:


- Depende de você... ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.


Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.
Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos
(ou não conquistamos).



Nossa vida está em nossas mãos,
como a borboleta azul...


Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.



"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


DESC AUTORIA


PUBLICADO 01 03 10 AS 22:25 HRS