domingo, 31 de janeiro de 2010

A FLOR DA HONESTIDADE

A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 A.C.,
na China antiga, um príncipe da região norte
do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas,
de acordo com a lei,
ele deveria se casar.



Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa"
entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.



No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia,
numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos,
ouvindo os comentários sobre os preparativos,
sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha
nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.



Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem,
espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração e indagou incrédula:




* Minha filha, o que você fará lá ?
Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo,
mas não torne o sofrimento uma loucura.



E a filha respondeu:

* Querida mãe, não estou sofrendo
e muito menos louca, eu sei que jamais poderei
ser a escolhida, mas é minha oportunidade
de ficar pelo menos alguns momentos perto
do príncipe, isto já me torna feliz.



À noite, a jovem chegou ao palácio.

Lá estavam, as mais belas moças, com
as mais belas roupas, jóias e com as mais determinadas intenções.



Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

* Darei a cada uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses,
me trouxer a mais bela flor, será escolhida
minha esposa e futura imperatriz da China.



A proposta do príncipe não fugiu às profundas
tradições daquele povo, que valorizava muito
a especialidade de "cultivar" algo.

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha
muita habilidade nas artes da jardinagem,
cuidava com muita paciência e ternura a sua semente,
pois sabia que se a beleza da flor surgisse
na mesma extensão de seu amor, ela não
precisava se preocupar com o resultado.



Passaram-se três meses e nada surgiu.

A jovem tudo tentara, usara de todos
os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.



Dia após dia. Por fim,
os seis meses haviam passado e nada havia brotado.



Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,
independente das circunstâncias retornaria
ao palácio, na data e hora combinadas,
pois não pretendia nada além de mais
alguns momentos na companhia do príncipe.



Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio,
bem como todas as outras pretendentes,
cada uma com uma flor mais bela do que a outra,
das mais variadas formas e cores.



Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.



Finalmente chega o momento esperado
e o príncipe observa cada uma das pretendentes
com muito cuidado e atenção.



Após passar por todas, uma a uma,
ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.



As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.




Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.



Então, calmamente o príncipe esclareceu:




- "Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz:

a flor da honestidade.



Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis."



Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca.


Você será sempre um vencedor.


DESC AUTORIA


PUBLICADO 31 01 2010 AS 11:02 HRS

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA



Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes
lhe notificaram que teria que renunciar.



A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais,
passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também
fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas
voltas para conseguir algo.




Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua
vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o
metro que sempre media os outros segundo a sua medida,
como se fora o único perfeito.



Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material
e iniciou o seu trabalho,
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia
reativou a discussão.




Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas
o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com
nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos
pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."




A assembléia entendeu que o martelo era forte, o
parafuso unia e dava força, a lixa era especial para
limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.



Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir
móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar
juntos.



Ocorre o mesmo com os seres humanos.Basta observar e
comprovar.



Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação
torna-se tensa negativa; ao contrario, quando se busca
com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem
as melhores conquistas humanas.




É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... Isto é para os sábios!



(autor desconhecido)


PUBLICADO 31 01 2010 10:59 HRS

Frutos

Frutos

O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.

O jovem aproximou-se e perguntou:


* Que planta é esta que o senhor está cuidando?


* É uma jabuticabeira, respondeu o velho.


* E ela demora quanto tempo para dar frutos?


* Pelo menos uns quinze anos, informou o velho


* E o senhor espera viver tanto tempo assim?

indagou, irônico, o rapaz.
* Não, não creio que viva mais tempo,
pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.



* Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?


* Nenhuma, exceto a vantagem
de saber que ninguém colheria jabuticabas,
se todos pensassem como você...



"Não importa se teremos tempo suficiente
para ver mudadas as coisas e pessoas pelas
quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte,
de modo que tudo se transforme a seu tempo."


Autor Desconhecido


PUBLICADO 31 01 2010 AS 10:57 HRS

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A lenda do amor

A lenda do amor




Era uma vez o amor...
O amor morava numa casa
assoalhada de estrelas
e toda enfeitada de sóis.
Mas não havia luz na casa do amor,
porque a luz era o próprio amor.






E então o amor queria uma casa mais linda para si!
- Que estranha mania essa do amor!
E fez a terra,
e na terra fez a carne,
e na carne soprou a vida,
e na vida imprimiu
a imagem da sua semelhança.
E a chamou de ser humano.






E, dentro do peito do ser humano,
o amor construiu a sua casa,
pequenina, mas palpitante,
inquieta e insatisfeita com o próprio amor.




E o amor foi morar
no coração do ser humano
e coube todinho lá dentro,
porque o coração do ser humano foi feito para o infinito.






Uma vez, o ser humano ficou com inveja do amor.
Queria para si a casa do amor, só para si,
como se o amor pudesse viver só.




E o ser humano sentiu uma fome torturante e comeu!...







O amor foi-se embora do coração do ser humano.
O ser humano começou a encher seu coração:
encheu-o com a riquezas da terra e ainda ficou vazio.






E o ser humano, triste, derramou suor para ganhar a comida.
Ele sempre tinha fome e continuava com o coração vazio.
E, uma vez, resolveu repartir seu coração inútil
com as criaturas da terra.




O amor soube... Vestiu-se de carne
e veio também receber o coração do ser humano.





Mas o ser humano reconheceu o amor e o pregou numa cruz.





E continuou a derramar o suor para ganhar a comida.
O amor então teve uma idéia:
vestiu-se de comida, disfarçou-se de pão e ficou quietinho.





Quando o ser humano
faminto ingeriu a comida,
o amor voltou à sua casa, no coração do ser humano.



E o coração do ser humano se encheu de plenitude.



DESC AUTORIA


PUBLICADO 28 01 2010 AS 16:59 HRS

A hora da morte

A hora da morte



De todas as certezas que pode ter
o ser humano, a morte é sem dúvida uma delas.




Quem nasce já está fadado à morte.
Mensageira estranha, por vezes,
abraça antes os mais jovens
e os mais sadios, deixando para trás idosos e doentes.




Contudo, sempre chega.
Paradoxalmente, é um dos assuntos que quase todo mundo evita tocar.




É por isso mesmo que, quando chega, sempre surpreende.



Também por esse motivo, muitas lágrimas são derramadas sobre os túmulos.





Lágrimas que se casam a exclamações como:
"Ah, se eu soubesse que era o seu último dia!
Se eu soubesse que ele iria morrer,
não teria sido tão mau! Se eu soubesse
que ele partiria tão cedo, teria abraçado mais,
dito como o amava, sido melhor para ele."

Por tudo isso, é bom considerar que nossa
existência é muito efêmera. Hoje estamos aqui,
amanhã poderemos não nos encontrar
mais deste lado da vida.




O ser amado que se despede para o trabalho diário,
pode não retornar. A criança que corre pela rua,
rumo à escola, pode não voltar para casa.




Como a irmã daquele menino de apenas 10 anos.
Ele entrou em casa e chamou pela mãe.



Ela estava no quarto, sentada, quieta.




"Sua irmã morreu esta manhã, Michael." - foi o que disse.




O conceito de morte
não tinha um significado concreto para aquele garotinho.




Durante muito tempo ele perguntava
à mãe: "ela vai voltar?
Por que ela teve de morrer?"

E ficava em frente à casa,
esperando que o ônibus escolar a trouxesse de volta.




Entrava no quarto dela e apanhava a sua
pasta escolar. Tudo estava bem arrumado
- os cadernos de um lado,
os livros do outro, o estojo de lápis no meio.

A faixa preta de elástico
que ela usava nos cabelos quando foi
para o colégio naquela manhã.





Depois, devolvia tudo certinho no seu lugar.
Perguntava-se, se a irmã ficaria zangada
por ele ter mexido em suas coisas.

O que ele realmente jamais esqueceria foi
o que aconteceu duas noites antes da irmã morrer.




Ele esperou o ônibus que a trazia da escola.
Estava preocupada. Esquecera de um trabalho
de arte que devia entregar no dia seguinte.




Ele a foi ajudar e juntos fizeram
12 borboletas coloridas, de antenas
enroladas e asas triangulares.





No dia em que ela morreu, ele estranhamente despertou mais cedo.



Observou-a se aprontando para a escola.

Como o vão da escada no prédio era muito escuro,
ele ficou segurando a porta aberta para que
a luz do apartamento a ajudasse enxergar os degraus.




Uma das mãos dela segurava a pasta, a outra
balançava, enquanto descia os degraus.

Estava de uniforme azul. Tinha só 14 anos.
E suas últimas palavras para Michael foram:
"Até logo, irmão."

Passadas mais de 4 décadas, Michael
ainda guarda a lembrança de sua irmã.




Quando vê uma borboleta, recorda
de imediato daquele último trabalho que fizeram juntos.

E espera. Porque, um dia,
ele também fará essa viagem para o grande além.

Nesse dia, finalmente, ele a verá outra vez.

...............

Ame muito. Usufrua a companhia dos afetos.

Quando um deles se for, poderá acalentar
seus dias com as doces lembranças dos afagos compartilhados.

E isso amenizará sua grande saudade.




desc aut



PUBLICADO 28 01 2010 AS 16:57 HRS

A escola dos bichos

A escola dos bichos

Era uma vez um grupo de animais que
quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo.


Para isto, eles organizaram uma escola.
A escola dos bichos estabeleceu um currículo
de matérias que incluía correr, subir em árvores,
em montanhas, nadar e voar.



Para facilitar as coisas, ficou decidido
que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em natação;
até melhor que o professor !


Mas quase não passou de ano na aula de vôo,
e estava indo muito mal na corrida.
Por causa de suas deficiências, ele precisou
deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.


Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos,
e o pato já não era mais tão bom nadador como antes.


Mas estava passando de ano, e este aspecto
de sua formação não estava preocupando a ninguém
- exceto, claro, ao pato.


O coelho era de longe o melhor corredor,
no princípio, mas começou a ter tremores
nas pernas de tanto tentar aprender natação.


O esquilo era excelente em subida de árvore,
mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo,
porque o professor insistia que ele precisava
decolar do solo, e não de cima de um galho alto.


Com tanto esforço, ele tinha
câimbras constantes, e foi apenas "regular"
em alpinismo, e fraco em corrida.


A águia insistia em causar problemas,
por mais que a punissem por desrespeito à autoridade.


Nas provas de subida de árvore era invencível,
mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira...


Na natação deixou muito a desejar...

Cada criatura tem capacidades e habilidades próprias,
coisas que faz naturalmente bem.



Mas quando alguém o força a ocupar uma posição
que não lhe serve, o sentimento de frustração
e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.



Um esquilo é um esquilo; nada mais do que um esquilo.
Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem,
ou seja, subir em árvores, para que ele
seja um bom nadador ou um bom corredor,
o esquilo vai se sentir um incapaz.


A águia faz uma bela figura no céu,
mas é ridícula numa corrida a pé.
No chão, o coelho ganha sempre.
A não ser, é claro, que a águia esteja com fome !


O que dizemos das criaturas da floresta
vale para qualquer pessoa.


Deus não nos fez iguais.
Ele nunca quis que fôssemos iguais.


Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças,
nossas capacidades especiais !

Descubra seus dons naturais...



DESC AUT


PUBLICADO 28 01 2010 AS 16:54 hrs

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A arte da sobrevivência

A arte da sobrevivência



Um fazendeiro colecionava cavalos
e só faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o
seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.




Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

-Bem, seu cavalo está com uma virose,
é preciso tomar este medicamento durante 3 dias,
no terceiro dia eu retornarei
e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.




Neste momento, o porco escutava toda a conversa.




No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:



- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:




- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer!
Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três.



No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

-Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã,
pois a virose pode contaminar os outros cavalos.



Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara é agora ou nunca, levanta logo!
Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo,
vamos, um, dois, três, legal, legal,
agora mais depressa vai...


Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!!
Você venceu, Campeão!!!

Então de repente o dono chegou,
viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...

"Vamos matar o porco!!!"

Isso acontece muito dentro
de uma empresa e ninguém percebe,
quem é o funcionário que merece o mérito
pelo sucesso. Saber viver e ser reconhecido é uma arte.


DESC AUTORIA

PUBLICADO 25 01 2010 AS 20:04 HRS
A criança e Deus

Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- Disseram-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã.
Como vou viver lá, se sou pequeno e indefeso?



E Deus disse: Entre muitos Anjos, escolhi um especial para você.
Estará lhe esperando e tomará conta de você.



- Mas me diga, diz a criança:


Aqui no céu eu não faço nada além de sorrir e cantar,
que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?




- Seu anjo cantará e sorrirá para você a cada dia.
A cada instante, você sentirá o amor do seu Anjo e será feliz.




- Como poderei entender quando falarem comigo,
se não conheço a língua que as pessoas falam?



- Com muita paciência e carinho, seu Anjo lhe ensinará a falar.
- E o que farei quando sentir saudade e quiser falar com você?
- Seu Anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a orar.


- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
- Seu Anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
- Mas eu serei sempre triste, porque não te verei mais!



- Seu Anjo sempre lhe falará sobre mim,
lhe ensinará a maneira de vir até mim,
e eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no céu,
mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas.



A criança, apressada, pediu suavemente:

- Ó Deus! Se eu estiver pronto para ir agora,
diga-me, por favor o nome do meu Anjo.
Deus respondeu:

- Você chamará o seu Anjo de...MÃE!



PUBLICADO 25 01 2010 AS 20:03 HRS

sábado, 23 de janeiro de 2010

A INOCÊNCIA

A INOCÊNCIA

Uma menininha, diariamente, vai e volta andando para a sua escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando,
ela fez seu caminho diário para a escola.


Com o passar do tempo, os ventos aumentaram
e junto os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia
ter muito medo no caminho
de volta pois ela mesma estava assustada
com os raios e trovões.



Preocupada, a mãe rapidamente entrou
em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola.



Logo ela avistou sua filhinha andando, mas,
a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e sorria.




Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e sorria!
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando:
-'O que você estava fazendo?'



A garotinha respondeu:


-'Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!'
Deixemos que toda inocência floresça
em nossos corações para podermos
ver a bela e real felicidade
que está nos momentos de simplicidade...



(Autor desconhecido)


PUBLICADO 23 01 2010 20:32 HRS

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Fábula da Convivência

Durante uma era glacial, muito remota,
quando parte do globo terrestre esteve coberto
por densas camadas de gelo, muitos animais não
resistiram ao frio intenso e morreram,
indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil.




Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos,
numa tentativa de se proteger e sobreviver,
começou a se unir, e juntar-se mais e mais.




Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente,
aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .





Porém, vida ingrata, os espinhos de cada
um começaram a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que lhes forneciam mais calor,
aquele calor vital, e afastaram-se feridos,
magoados, por não suportarem mais tempo
os espinhos dos seus companheiros.





Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução :

afastados, separados, logo começaram a morrer congelados,
os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco,
com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos,
cada qual conservava uma certa distância
do outro, mínima, mas o suficiente para conviver,
resistindo à longa era glacial.




Sobreviveram...




É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios !

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar !

É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração !

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor !

É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente !

Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade
de tal forma que nossos espinhos não firam
as pessoas que mais amamos tanto no trabalho,
na escola, na igreja, em casa ou na rua.


DES AUT



PUBLICADO 22 01 2010 AS 22:41 HRS

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As duas faces

As duas faces



Sempre duas estradas, sempre dois pólos,
sempre uma saída, sempre uma esperança.
Se os teus olhos forem bons...





Alimente a sua capacidade de enxergar os dois lados da situação,
existem muitos doces de plástico nas vitrines das docerias,
enganando os olhos e os desejos,
mostrando que o que parece ser, nem sempre é verdadeiro.






Assim, algumas situações que parecem insolúveis,
mas, são apenas um ângulo da nossa visão.
Por isso, saudade não é apenas a distância que nos separa,
mas a lembrança gostosa de quando estivemos juntos.
A dor do rompimento da nossa relação,
não quer dizer que um de nós errou,
É apenas a certeza de que somos capazes de amar.






O emprego onde nos despediram,
não é um atestado da nossa incapacidade,
mas a falta de compatibilidade com os nossos talentos.
Aquela prova onde tiramos a pior nota,
não indica burrice, nem incapacidade,
é um alerta de que não nos dedicamos bastante ao assunto.






Aquela montanha lá na frente, que parece alta demais,
vai ser muito pequena depois que atingirmos a sua metade.
Seus problemas deste dia podem parecer o fim do mundo,
mas são apenas oportunidades de um recomeço,
pode ser a sua ressurreição para nascer de novo,
mais forte, mais capacitado para a vida.





E a vida, que hoje pode parecer cinza demais,
tem um céu azul deslumbrante te esperando,
mandando um recado em cada nuvem que passa:
"nada como um dia após o outro,
para quem já aprendeu a enxergar o mundo
com os óculos do amor".



Paulo Roberto Gaefke


PUBLICADO 21 01 2010 AS 21:05 HRS

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

BORBOLETAS




Com o tempo, você vai percebendo que,
para ser feliz com uma outra pessoa...
você precisa,
em primeiro lugar,
não precisar dela.



Percebe,também,que
aquela pessoa que você ama
(ou acha que ama)
e que não quer nada com você,
definitivamente,não é o homem
(ou a mulher) da sua vida.



Você aprende a gostar devocê,
a cuidar de você,principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...



é cuidar do jardim para que elas
venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando...
mas quem estava procurando por você...!


Mário Quintana



PUBLICADO 20 01 2010 AS 22:16 HRS

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Benditas sejam as mãos ...

Benditas sejam as mãos ...

Benditas sejam as mãos Que tecem os fios da vida...

Mãos que oram e pedem;

Mãos que oferecem guarida;

Mãos que aproximam E mãos que agradecem;

Mãos que a dor aliviam E mãos que curam feridas;

Mãos que aplaudem E mãos que acariciam;

Mãos que escrevem sábios dizeres E mãos que pintam poesia;

Mãos que tocam as cordas Sensíveis do coração;

Mãos que trabalham e suam,

Mãos que plantam o trigo,

Mãos que fazem o pão...

Benditas sejam, ó mãos, que regem A grande orquestra da Vida!

Alencar Medeiros


PUBLICADO 18 01 2010 AS 19:35 HRS

domingo, 17 de janeiro de 2010

As Coisas Que Aprendi Na Vida



...PORQUE VIVER É APRENDER A VIVER !!!




05 Anos
Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.



06 Anos
Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite.



08 Anos
Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso.



09 Anos
Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta.




11 Anos
Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão.


12 Anos
Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda, em casa.


13 Anos
Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo.



14 Anos
Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada.



25 Anos
Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.



29 Anos
Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.




35 Anos
Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.





37 Anos
Aprendi que casais que não têm filhos, sabem melhor como você deve educar os seus.



40 Anos
Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles.




42 Anos
Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.




43 Anos
Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada.




44 Anos
Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados.




45 Anos
Aprendi que a época que preciso, realmente, de férias é justamente quando acabei de voltar delas.



46 Anos
Aprendi que você sabe que sua esposa o ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.



47 Anos
Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles.



48 Anos
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo.
49 Anos



Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão.




50 Anos
Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.




51 Anos
Aprendi que crianças e avós são aliados naturais.




52 Anos
Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo.




54 Anos
Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo.



57 Anos
Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele.



63 Anos
Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar prá lá.




64 Anos
Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem.



66 Anos
Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo", geralmente, têm muito.




67 Anos
Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.



72 Anos
Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.




88 Anos
Aprendi que amei menos do que deveria.




90 anos
Aprendi que tenho muito a aprender!




DESC AUTORIA




PUBLICADO 17 01 2010 AS 16:05 HRS

sábado, 16 de janeiro de 2010

Basta Um Minuto

Basta Um Minuto


Um minuto serve para você sorrir:
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a grama molhada,
notar a transparência da água.

Basta um minuto para você avaliar a imensidão
do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som
dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para você ouvir o silêncio,
ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim
que modificará sua vida... e basta.

Basta um minuto para você apertar a mão
de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir
a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção
e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto!

Num minuto você pode amar,
buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar
alguém ou desanimá-lo!

Basta um minuto para você recomeçar
a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para
você fazer feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante...

Basta um minuto para você entender
que a eternidade é feita de minutos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AUTO ESTIMA

AUTO ESTIMA


Se um dia alguém fizer com que
se quebre a visão bonita

que você tem de si,

com muita paciência e amor

reconstrua-a.

Assim como o artesão recupera

a sua peça mais valiosa

que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela
é a tarefa mais importante,
você é a sua
criação mais valiosa.

Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro, para
bem dentro de você e faça
dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável

para si e seja feliz.
O mundo agradecerá

o seu trabalho.

Brahma Kumaris



PUBLICADO 15 01 2010 AS 22:05 HRS

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

COMO AS ONDAS DO MAR

COMO AS ONDAS DO MAR



Como as ondas do mar,a vida é dinâmica.

É tão certa a subida quanto a descida.

Cada momento tem sua beleza.

No prazer nós nos expandimos

e na dor nos contraimos.

Um movimento é complementar ao outro.

Saber apreciar a alegria e a dor constitui

a base da felicidade.

Você não pode ser feliz somente

quando tem prazer,pois perderá o maior

aprendizado da existência.

Você deve descobrir um jeito de ser feliz

na experiência dolorida porque ela carrega

a oportunidade de desenvolvimento.

Extraído do livro:

“O sucesso é ser feliz” de Roberto Shinyashiki




PUBLICADO 14 01 2010 AS 20:21 HRS

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

AS VEZES E PRECISO

AS VEZES E PRECISO




Às vezes é preciso destravares portas,
abrir todas as janelas,
deixar o vento entrar,
destravar os cintos da insegurança
e decolar para assistir a terra de luneta,
comer pipoca sentado na lua,

escorregar pelas pontas das estrelas,
dançar no ventre das nuvens,
sonhar em outros planetas...
e dar muitas risadas com os cometas...

Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta
para colorir o coração
e colocar mais alegria no viver
e se encantar com a felicidade
e não se esquecer dos sonhos!


DESC AUT


PUBLICADO 13 01 2010 AS 21:56 HRS

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

As coisas em ordem...


Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.

Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.

Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.

E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos
e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.

A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são
(e não como queremos que elas sejam).

Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.

E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.

E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.

E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.

(Mestre Confúcio)




PUBLICADO 11 01 2010 AS 21:20 HRS

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Alma que Chora ......

Alma que Chora ......



Que chorem as Rosas
e que cada lágrima seja colhida
na ânfora do amor, que não é perdido
apenas desencontrado, atrapalhado
nas teias que a vida tece...

Que chorem as Rosas,
banhando de orvalho perfumado
este coração apaixonado
que se amargura com a ausência,
na carência do carinho



do amor correspondido...

Que chorem todas as Rosas,
transformando lágrimas em bálsamo
que cura a dor dessa asa machucada
que tenta voar, em busca do amor
que lhe ame, tanto quanto
o amor que tem para amar...

Que chorem todas as Rosas
mas que esse chorar, venha da imensa
alegria do amor encontrado,
compartilhado
vivido e consumado,
sem asas quebradas,
mas de braços que abraçam
corpos cansados do amor
já amado!...

Thais S Francisco


PUBLICADO 08 01 2010 AS 20:15 HRS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Aprendendo a viver

Aprendendo a viver


Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.



Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.



Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...




Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre



Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.




"Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."




(Herman Melville)



PUBLICADO 07 01 2010 AS 17:37 HRS

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O TIJOLO

O TIJOLO

Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari.
De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro.
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:



"- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro! Por que você fez isto?”



"- Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!” - implorou o pequeno menino - “Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!”
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados



"-É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.”



Soluçando, o menino perguntou ao executivo:




“-O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.”



Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.



Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
"-Obrigado! E que Deus possa abençoá-lo!”, agradeceu a criança.



O homem viu então o menino distanciar-se, empurrando o irmão em direção à casa...



Foi um longo caminho até a sua Ferrari...
Um longo e lento caminho de volta...
Ele nunca mais consertou a porta amassada.




Deixou-a assim para lembrar-se de não ir tão rápido pela vida, que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção...




Para Refletir:



"Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir, ELE tem de jogar um Tijolo em nós!"




DESC AUTORIA



PUBLICADO 06 01 2010 AS 13:00 RS

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS




Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro
para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.

O pneu do seu carro furou.

A serra elétrica quebrou.

Cortou o dedo.

E ao final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro
ofereceu uma carona para casa.

Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa,
o carpinteiro convidou o homem para entrar

e conhecer a sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando

para a porta da frente,
o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore
e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.

Depois de abrir a porta da sua casa,

o carpinteiro transformou-se.

Os traços tensos do seu rosto transformaram-se

em um grande sorriso,
e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou

a sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:

- Porque você tocou na planta antes de entrar em casa ???

- Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas.

- Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho,
mas estes problemas não devem chegar até

os meus filhos e minha esposa.

- Então, toda noite,
eu deixo os meus problemas nesta Árvore

quando chego em casa,
e os pego no dia seguinte.

- E você quer saber de uma coisa?

- Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas,
eles não são nem metade do que eu me lembro
de ter deixado na noite anterior.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ame Com Amor

Ame Com Amor


Encontre nos seus sentimentos a sua alegria...
Não procure nos valores materiais a sua tristeza.
Ame... Ame com amor
e jamais com interesse...



O carro é frio e insensível...
As roupas bonitas e coloridas
não representam nenhuma emoção...
O físico forte é atraente mas, às
vezes, decepcionante...



Sim, tudo é belo, mas nada é real a não ser que você...
Ame... Ame com amor,
Pois vivemos em função desse sentimento tão nobre...
Aquilo que é material degenera e enferruja...



O dinheiro maltrata e mata...
As casas e prédios o tempo consome...
As roupas saem da moda... O corpo apodrece...
O mundo acaba... Mas o amor fica!
Ame... Ame com Amor...



Não pense naquilo que você pode ganhar,
Mas no amor que você vai sentir.
Ame... Ame com amor,
E jamais finja que o sente sem realmente senti-lo...



Ame... Ame sem carro, sem moto,
Pois o que vale é o coração...
Ame... Mas jamais esqueça:

AME COM AMOR!




desc autoria

domingo, 3 de janeiro de 2010

AFINIDADE

AFINIDADE




A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.





Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.






É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.





Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.



O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.





Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.





Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.





Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.






Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.



Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.





Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.



Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é ve



rmos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.





A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.



Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.





Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?





A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!



No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.



Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.





Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.




É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.








Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.







Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.







Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.



Arthur da Távola




PUBLICADO 03 01 2010 AS 16;28HRS

sábado, 2 de janeiro de 2010

AMANHÃ PODE SER TARDE

AMANHÃ PODE SER TARDE




Se está bravo com alguém e ninguém faz alguma coisa

para consertar a situacão ...conserte você.





Talvez hoje, aquela pessoa ainda queira ser seu amigo,

e se você não consertar isto logo, talvez amanhã seja muito tarde.
Se está apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe

...diga a ela.





Talvez hoje, aquela pessoa também esteja apaixonado por você

e se você não falar isto hoje, talvez amanhã seja muito tarde.







Se você morre de desejos de dar um beijo em

alguém... então dê.






Talvez essa pessoa também queira seu beijo, se você

não der isto a ela hoje, talvez amanhã seja muito tarde.
Se você ama alguém e acha que esse alguém lhe esqueceu
...entao diga a ele.





Talvez essa pessoa sempre o tenha amado e se você não lhe disser isso hoje,
talvez amanhã seja muito tarde.






Se você precisa de um abraço de um amigo
... você deve lhe pedir.






Talvez ele precise isto mais que você, e se você não lhe pedir hoje,
amanhã pode ser muito tarde.





Se você realmente tem amigos, aos quais aprecia
... conte isto a eles.





Talvez eles também o apreciem, e se eles partem ou vão embora,




talvez amanhã seja muito tarde.


PUBLICADO 02 01 2010 AS 17:45 HRS

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Aprendendo a conversar com Deus



Letícia Thompson

Para conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.
Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério.



Deus nos fala.
Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve.
Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos
o som da nossa própria voz.
Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.



A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste.
E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas.
Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.




Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos
a Ele para pedir alguma coisa,
já temos a resposta do que queremos.



Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós,

mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso.
É sempre nosso eu dominando,
como se inversamente, fôssemos nós deuses
e que Ele estivesse à disposição
simplesmente para atender a nossos desejos.



Mas Deus nos ama o suficiente para não nos
dar tudo o que queremos, quando nos comportamos
como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos
e prontos para a vida.



Quem é Deus e quem somos nós?
Quem criou quem e quem conhece o coração de quem?
Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos fala
é porque estamos sempre falando no lugar dEle.



Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda
a estar em silêncio primeiro.

Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir.
E aprenda, principalmente, que Sua voz nos
fala através de pessoas e de fatos e que
nem sempre a solução que Ele encontra
para os nossos problemas são as mesmas que impomos.



Deus também diz "não" quando é disso que precisamos.
Ele conhece nosso coração muito melhor que nós,
pois vê dentro e vê nosso amanhã.



Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.


A bíblia nos dá este conselho:


"quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e,
em silêncio, ora ao Teu Pai."
Eis a sabedoria Divina,
a chave do mistério e que nunca compreendemos.



Mas ainda é tempo...



Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase:



"as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro."




A voz do silêncio é a voz de Deus.
E falar com Ele é um privilégio
maravilhoso acessível a todos nós.